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Enfarpeladasocumveu

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A investigação neurológica e a aprendizagem

Sabia que a melhor hora para aprender uma coisa nova é nas primeiras duas horas depois de acordar e nas últimas duas horas antes de se deitar? Sabia que destacar elementos-chave com cores aumenta a sua probabilidade de memorização em 25%?
Laura Erlauder estudou os últimos desenvolvimentos na investigação neurológica e aplicou-os ao ensino na sala de aula, numa abordagem simultaneamente científica e intuitiva. Empregando a sua experiência como professora e directora de escola, Erlauder resume as principais descobertas e mostra como os professores as podem utilizar na aula. Saiba mais em Práticas Pedagógicas Compatíveis com o Cérebro de Laura Erlauder

A aprendizagem e o exercício

(...) O facto de estar em pé aumenta a circulação sanguínea no corpo, levando mais oxigénio ao cérebro. O aumento do oxigénio dá mais energia ao cérebro, reduz o stress e promove a produção de hormonas que ampliam o crescimento e fortalecimento das conexões entre as células nervosas. Estar sentado por longos períodos de tempo pode ter efeitos prejudiciais no corpo, incluindo uma redução da respiração profunda, aumento da pressão na coluna e olhos cansados (Jensen, 2000). Os alunos que ficam em pé ou que caminham de um lado para o outro durante a aula têm menos fadiga física, logo concentram-se mais eficazmente nos conceitos e nas tarefas.
Os neurocientistas descobriram que o cerebelo, que está envolvido na maior parte da aprendizagem, opera na sua mais elevada capacidade em períodos de movimento. Um estudo canadiano apurou que em 500 alunos, os que passavam mais uma hora por dia numa aula de educação física tiravam notas mais altas nos exames do que aqueles que não incrementaram o movimento físico. Leia mais em