Caminhante, caminho caminhando
Caminho!... Vou...
Quero ir assim indo,
rumo ao absoluto,
à procura do infinito.
Audaz, persistente, ousada,
percorrendo o fio da navalha...
Sei que estou na vereda certa!...
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Caminho!... Vou...
Quero ir assim indo,
rumo ao absoluto,
à procura do infinito.
Audaz, persistente, ousada,
percorrendo o fio da navalha...
Sei que estou na vereda certa!...
O cérebro tem necessidade, pela sua função inata, de procura de significado para o que "visualiza".
A aprendizagem de colaboração ou colaborativa permite ao cérebro encontrar significado para o percurso que se constrói, nomeadamente através da exploração de novas informações, especialmente em situações de resolução de problemas. O cérebro é social e por isso gosta de aprender de e com os outros e também gosta de contemplar diferentes pontos de vista, novas perspectivas. A aprendizagem de colaboração também promove a capacidade de resposta ao desafio que o cérebro privilegia.
O trabalho de grupo/equipa potencia o auxílio, a troca, a partilha, o crescimento de todos os elementos do grupo pois a competição e o stress provocado por ela estão fora deste contexto. O cérebro, num cenário tranquilo e acolhedor, sem a ameaça da competição, pode concentrar-se no raciocínio elevado utilizando fundamentalmente o córtex frontal, fugindo ao alerta do "cérebro reptiliano" que nos comanda em situações de perigo, ataque ou fuga e onde o medo prepondera.
Encontrar no modelo colaborativo a estratégia de aprendizagem, por excelência, é uma forma sensata e eficaz de lutar contra o Insucesso Escolar e, consequentemente, contra o Abandono Escolar.
"Diz-se que havia uma carpintaria onde as ferramentas se reuniram para resolver os seus problemas. Inicialmente, esta peculiar assembleia foi presidida pelo martelo, mas rapidamente os restante membros o informaram que era melhor que ele resignasse pois fazia demasiado barulho com as marteladas.
•O martelo aceitou o reparo, mas insurgiu-se contra o parafuso assumir a presidência, pois achava que este os faria dar muitas voltas e tornaria a reunião muito aborrecida.
•O parafuso e as várias porcas aceitaram a crítica, mas protestaram contra a lixa tomar conta da reunião, pois criaria demasiadas fricções devido à sua aspereza de tratamento.
•A lixa aceitou a crítica, sob a condição que não fosse substituída pelo metro, que passava a vida a medir toda a gente segundo os seus padrões, como se ele fosse o único a ser perfeito.
•Estavam eles nisto quando entrou o carpinteiro, vestiu o avental e se lançou ao trabalho, usando o martelo, a lixa, o metro e o parafuso até a tosca tábua de madeira se transformar num móvel tão útil como belo.
Quando a calma voltou a cair sobre a carpintaria, a assembleia reuniu-se para deliberar. Nessa altura tomou a palavra o serrote, que disse: "Excelentíssimos Senhores, ficou demonstrado que todos temos defeitos, mas é com as nossas qualidades que o carpinteiro trabalha e são elas que nos dão valor.
Por isso não pensemos mais nos aspectos negativos que vemos uns nos outros e usemos cada qual as nossas capacidades tal como o carpinteiro as usa ".
A assembleia concluiu então que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa tinha talento para afinar e limar rugosidades e verificou-se que o metro era preciso e exacto.
•Nessa altura sentiram que era uma equipa capaz de produzir móveis de qualidade e todos se sentiram orgulhosos das suas capacidades e de trabalhar juntos. A partir de então cada um preocupou-se em ser o melhor que podia dentro da sua especialidade "
A conclusão desta história contada por RUBEM ALVES, lembra-me que pertenço
a uma Equipa e, se bem que por vezes, tal como o martelo, os parafusos, a lixa e o metro
se evidenciem as particularidades de cada um, sabemos que, como o serrote verificou,
todos somos o que faz a EQUIPA e, com isso, o que faz a diferença.
Ou seja: o todo é mais do que a soma das partes.
Lilás
Ideia excepcional!... Aderi, uma vez mais, com entusiasmo. É normal em mim este entusiasmo... Sei que resultará. A assertividade será o lema e que importa se ninguém ler?!
O que existe noutros contextos, nem sempre se entende, pelo seu desconhecimento. Conhecer o contexto é um dos critérios fundamentais para poder entender o mundo e o que nos rodeia, a par com o conhecimento (domínio) do código, e supondo que o canal é passível de passar a mensagem.
Quis imaginar ser para mim aquele pensamento, aquele sentimento, aquela viagem no combóio...
Prefiro esquecer, quero olvidar... Afinal para que correr e saltar se tudo tem de correr como deve ser, de acordo com a ampulheta na medição do tempo…
É com base neste saber que caminharei para o infinito buscando novos voos, no céu repleto de abutres, que insistirei em percorrer, voando, qual Fernão Capelo Gaivota, rasando o abismo.
Nesta fase da vida, eis-me vontade e coragem...
Foi assim que iniciei estas andanças...